O governo de Wilson Lima já estourou o limite da LRF e o Estado não poderá mais recorrer a empréstimos para pagar dívidas. A questão veio à baila nesta terça-feira na reunião do secretário da Sefaz, Alex Del Giglio, com deputados na Assembleia, ‘puxada’ por Serafim Corrêa.

O governo continua ‘perdido’ nas contas da saúde, o que levou outro deputado, Wilker Barreto, a ingressar com representação no MP por “negligencia e omissão na saúde”.

E os problemas não acabam ai: chegou o mês da data base dos professores, que querem mais do que o governo oferece. O estado pode ter chegado à beira  do abismo.

ADVERTÊNCIA DE CAMPBELL

Na aula inaugural da Esmam, na segunda-feira, o ministro do STJ, Mauro Campbell, disse que o Estado tem a obrigação de fornecer “o mínimo existencial” ao cidadão na questão da saúde.

Campbell palestrou sobre “A judicialização da saúde”, que envolve questões como o fornecimento de remédios, disponibilização de exames de saúde e tratamento de doenças.

GOVERNO ERRA 

O Portal da Transparência aponta mais de R$ 387 milhões pagos a empresas e cooperativas de saúde, mas os hospitais continuam sem o abastecimento de remédios essenciais.

As prioridades do governo não são as mesmas das pessoas que continuam sofrendo por falta de atendimento nos hospitais, segundo a própria Comissão de Saúde da Assembleia.